Tem alguns dias que eu venho passando por um processo de mudança. Chega uma hora na vida de todos onde, inexoravelmente, nos perguntamos: "O que estou fazendo com a minha vida, se é que de fato eu tenho uma VIDA?" e diante disso, começamos a mexer naquele "quartinho escuro cheio de bagunça e lembranças acumuladas" que temos. Aquelas "sujeiras" que varremos para baixo do tapete, sabe? E aí ( quando queremos, óbvio ) damos inicio à "Faxina" e já vamos logo fuçando no passado.
Existe uma frase que diz: "Teu passado te condena!" e é especialmente usada para pessoas com a índole, digamos, duvidosa, mas, sejamos honestos: Quem não tem um podre pelo menos em seu passado? E aí entra o post maravilhoso que li no Blog da Tosatti: Porque nos Culpamos? Lógico que existem regras e graus para "podres", mas se você não matou ninguém, se você não cometeu qualquer outro crime hediondo, ou se você não fez ninguém sofrer intencionalmente e insiste no erro, porque se culpa e quem te culpa? Tirando quem realmente tem culpa no cartório, pois isso não cabe a mim e sim a justiça cuidar, penso que as pessoas transitam entre um estado de eternos culpados e vítimas. Agora, vamos pensar: Do que as pessoas se culpam tanto? Todo mundo pisa na bola, dá as suas jacadas e faz caquinha! Eu mesma fui pró na arte dos três, acho que se o meu "anjo da guarda" não tivesse me puxado pelos cabelos, pés e mãos, não sei o que seria de mim hoje e me culpei sim, por muitas coisas que fiz que hoje, com um outro nível de consciência não teria feito. Hoje, algumas pessoas que passaram pela minha vida jamais chegariam nem a 1 metro de distância, pois eu as afastaria só com o meu olhar ( quem me conhece sabe que quando eu quero, os meus olhos não falam, eles GRITAM ).
E por que somos vítimas? Todo mundo conhece vítimas: vítimas reais, vítimas das vítimas, vítimas do passado, do presente e até do futuro. Na minha primeira aula de Psicanálise na faculdade, a professora, que é até famosa no meio, mas esqueci o seu nome ( Sig explica ... ) abriu a aula com a seguinte frase: "Todos somos neuróticos, GRAÇAS A DEUS!" e é a mais pura verdade! Por quantas coisas passamos na vida? Quantas barbaridades que acontecem por aí que deixam marcas que nem em uma vida inteira as pessoas conseguem apagar, quanto mais aprender a lidar? Todos nós, do mais forte ao mais fraco, do mais feliz ao mais infeliz passou por traumas e acreditem ou não, eles são necessários, pois, tudo o que somos hoje não é resultado de todas as experiências boas e ruins que tivemos ao longo da vida? Será que a sacada não está justamente aí? Será que para darmos um passo adiante no sentido se sermos pessoas melhores não está justamente no ponto de abandonarmos tanto a posição de culpado quanto a de vítima?
Pensando nisso, me lembrei de um trecho de uma música do Sílvio Brito que eu gosto muito: " ... quem só vive olhando para trás não vai ser capaz de renascer." Por mais que doa, por mais que às vezes a dor passe a ser física, como se tivessem cortando a nossa carne, precisamos abandonar o passado. Se, ao invés de nos colocarmos na posição de culpados ou de vítimas, nos colocarmos apenas como indivíduos responsáveis pelos nossos atos, que erram e acertam, que sofrem e que às vezes, sem querer, fazem sofrer, feitos de carne e osso, todo este ranço acaba ficando cada vez mais insignificante e e a vida começa a fluir, tudo começa a entrar no seu devido lugar de uma maneira quase que mágica e o passado passa a ser um local onde "passeamos" às vezes, quando nos dá vontade de relembrar apenas bons momentos e buscar nos maus a experiência para não cometermos os mesmos erros.
Para terminar, uma música que eu amo e que me faz pensar em tudo o que eu escrevi aqui!
Existe uma frase que diz: "Teu passado te condena!" e é especialmente usada para pessoas com a índole, digamos, duvidosa, mas, sejamos honestos: Quem não tem um podre pelo menos em seu passado? E aí entra o post maravilhoso que li no Blog da Tosatti: Porque nos Culpamos? Lógico que existem regras e graus para "podres", mas se você não matou ninguém, se você não cometeu qualquer outro crime hediondo, ou se você não fez ninguém sofrer intencionalmente e insiste no erro, porque se culpa e quem te culpa? Tirando quem realmente tem culpa no cartório, pois isso não cabe a mim e sim a justiça cuidar, penso que as pessoas transitam entre um estado de eternos culpados e vítimas. Agora, vamos pensar: Do que as pessoas se culpam tanto? Todo mundo pisa na bola, dá as suas jacadas e faz caquinha! Eu mesma fui pró na arte dos três, acho que se o meu "anjo da guarda" não tivesse me puxado pelos cabelos, pés e mãos, não sei o que seria de mim hoje e me culpei sim, por muitas coisas que fiz que hoje, com um outro nível de consciência não teria feito. Hoje, algumas pessoas que passaram pela minha vida jamais chegariam nem a 1 metro de distância, pois eu as afastaria só com o meu olhar ( quem me conhece sabe que quando eu quero, os meus olhos não falam, eles GRITAM ).
E por que somos vítimas? Todo mundo conhece vítimas: vítimas reais, vítimas das vítimas, vítimas do passado, do presente e até do futuro. Na minha primeira aula de Psicanálise na faculdade, a professora, que é até famosa no meio, mas esqueci o seu nome ( Sig explica ... ) abriu a aula com a seguinte frase: "Todos somos neuróticos, GRAÇAS A DEUS!" e é a mais pura verdade! Por quantas coisas passamos na vida? Quantas barbaridades que acontecem por aí que deixam marcas que nem em uma vida inteira as pessoas conseguem apagar, quanto mais aprender a lidar? Todos nós, do mais forte ao mais fraco, do mais feliz ao mais infeliz passou por traumas e acreditem ou não, eles são necessários, pois, tudo o que somos hoje não é resultado de todas as experiências boas e ruins que tivemos ao longo da vida? Será que a sacada não está justamente aí? Será que para darmos um passo adiante no sentido se sermos pessoas melhores não está justamente no ponto de abandonarmos tanto a posição de culpado quanto a de vítima?
Pensando nisso, me lembrei de um trecho de uma música do Sílvio Brito que eu gosto muito: " ... quem só vive olhando para trás não vai ser capaz de renascer." Por mais que doa, por mais que às vezes a dor passe a ser física, como se tivessem cortando a nossa carne, precisamos abandonar o passado. Se, ao invés de nos colocarmos na posição de culpados ou de vítimas, nos colocarmos apenas como indivíduos responsáveis pelos nossos atos, que erram e acertam, que sofrem e que às vezes, sem querer, fazem sofrer, feitos de carne e osso, todo este ranço acaba ficando cada vez mais insignificante e e a vida começa a fluir, tudo começa a entrar no seu devido lugar de uma maneira quase que mágica e o passado passa a ser um local onde "passeamos" às vezes, quando nos dá vontade de relembrar apenas bons momentos e buscar nos maus a experiência para não cometermos os mesmos erros.
Para terminar, uma música que eu amo e que me faz pensar em tudo o que eu escrevi aqui!
Beijos!
Sah
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