Gente, vâmo pára de enrolar a parada né ... não sei quem teve essa idéia idiota de ficar fazendo mistério viu! hahahahahaha
Portanto, sem mais enrolação a Grande Campeã do Concurso Minha História com Minhas Irmãs foi nossa querida companheira brogueira Flavia D´Álima. Flávia, depois envie os seus dados por email para nós enviarmos o seu prêmio, ok? Parabéns!
Bóra ler a história.
Minha história com meu irmão.
Bom, tenho um irmão mais novo o Wagner. Ele tem 26 anos e não se parece nada comigo. Ele é bem moreno, eu sou branquela; ele tem cabelos lisos, eu sou crespa; ele é de capricórnio; eu sou de aquário; ele é bom contando piadas; eu não as decoro. Mas ambos somos altos e temos um nariz simpático. Também somos os dois, filhos da Dona Marinalva e do Seu Barbosa.
Meu irmão devia se chamar Walter, mas o Seu Barbosa meu pai não aceitou, na época o Wagner Montes fazia muitíssimo sucesso e meu pai era admirador do moço, aí batizou o filhote com o nome dele.
Meus pais são de Surubim, uma cidade que fica em Pernambuco. Tempos depois do nascimento do Wagner não sei por que cargas d’água ele foi morar em Surubim com meus avós, ficou lá por três anos enquanto eu e meus pais morávamos aqui em São Paulo.
Bom, tenho um irmão mais novo o Wagner. Ele tem 26 anos e não se parece nada comigo. Ele é bem moreno, eu sou branquela; ele tem cabelos lisos, eu sou crespa; ele é de capricórnio; eu sou de aquário; ele é bom contando piadas; eu não as decoro. Mas ambos somos altos e temos um nariz simpático. Também somos os dois, filhos da Dona Marinalva e do Seu Barbosa.
Meu irmão devia se chamar Walter, mas o Seu Barbosa meu pai não aceitou, na época o Wagner Montes fazia muitíssimo sucesso e meu pai era admirador do moço, aí batizou o filhote com o nome dele.
Meus pais são de Surubim, uma cidade que fica em Pernambuco. Tempos depois do nascimento do Wagner não sei por que cargas d’água ele foi morar em Surubim com meus avós, ficou lá por três anos enquanto eu e meus pais morávamos aqui em São Paulo.
Lembro-me de quando fomos buscá-lo, eu tinha cinco anos e estava bem curiosa pra conhecer meu irmão, teria um novo amiguinho morando em minha casa. Quando chegamos ele brincava com outros moleques no muro da casa dos meus avós, um muro branco e baixo, que acho eu fazia as vezes de um cavalo ou de uma moto, não, não era um carro lembro que eles dirigiam “o carro” com tampas de panelas, os cavalos eram os cabos de vassoura. O Wagner nem deu muita bola pra gente afinal não nos conhecia e quando ele ficou sabendo que mudaria da casa dos meus avós foi um chororô só!
Não me lembro de como foi à viagem de volta pra São Paulo, pena, mas não lembro. Deve ter sido uma coisa já que foi de carro, três dias e duas noites de viagem ufa!
Já morando conosco o Wagner era um bichinho do mato, praticamente não falava, estava sempre quieto, às vezes emburrado, às vezes meio tristonho, com toda razão afinal aquela casa era estranha e aquela gente também.
Eu tentava sem descanso nem sucesso me aproximar do meu irmão o que devia ser um tormento para o coitado. Um dia descobri que seu fizesse cosquinhas ele ria, a vida do garoto virou um inferno porque toda hora eu o torturava com sessões intermináveis de cócegas, a princípio ele ria mas como a sessão não tinha fim o menino cansava e chorava, chorava, mas eu não me tocava, tascava cócegas no Wagner e só parava quando minha mãe o socorria e me dava umas broncas. Eu achava injusto, pôxa vida só estava tentando ser legal. Nessas de ser legal devo ter judiado bastante do garoto...
A Dona Marinalva matriculou o Wagner no mesmo prézinho que eu freqüentava e lá não era diferente o menino não falava nem brincava com ninguém, a professora toda simpática tentava, tentava, mas não rolava. Teve um dia que o Wagner ficou com dor de barriga e não disse nada pra ninguém, ficou sofrendo sozinho até que não agüentou e cagou-se todo, na hora ninguém percebeu porque o menino estava de calças e não abriu a boca. Na saída o garoto estava desolado e como era de costume minha mãe foi nos buscar, ela reclamou pelo caminho inteiro:
- Nossa que fedor, vocês estão sentindo?
- Eu tô mãe (respondi)
E o Wagner nada. Chegamos em casa com o fudum junto, entramos e deu-se a tragédia a casa estava cheia de pegadas de cocô, o quintal, a sala, a cozinha, tudo. Só aí o Wagner se manifestou, coitadinho ele se borrou lá no prézinho e a bosta tooooda foi escorrendo pelas suas perninhas e quando chegamos em casa já estava nos pés do garoto. Minha mãe ficou bem brava, deu uma bronca e uns tapas no menino.
- Como assim não abrir a boca nem pra cagar???!!!
Depois dessa o menino aprendeu e ficou mais comunicativo. A criança cresceu e se tornou um moço, enorme e nada tímido que agora é pai do Caio um bebê fofo, recém chegado e cheirosinho. Que por enquanto tá fazendo bastante cocô nas calças, ops nas fraldas
É isso Pipous! Muito obrigada por todos os textos que vocês enviaram e ano que vem se tudo der certo, faremos uma festa melhor ainda!
Beijos!
Sah
3 comentários:
Muito legal e parabéns pro Wagner, sua prole e pra Flávia tb... Tadinho dele, menina má.
Show! Matou a pau!!!
Beijos!!
Poxa meninas que legal ver minha história nesse espaço tão criativo, bem humorado e bem frequentado.
Fico feliz em participar dessa "festa" toda e como já disse em outro comentário vida mui longa ao Coisas e Coisinhas.
Ah este texto certamente vai para no "Era pra ser Ursula" também.
Bjs
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